segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O campo magnético da Terra

O campo magnético da Terra



“A terra possui uma alma magnética”, descreveu em 1600 o inglês William Gilbert,

primeiro cientista a estudar o fenômeno. Foi ele também quem comparou o planeta a um

ímã, o que explicaria o funcionamento das bússolas. Gilbert nunca conseguiu provar sua

teoria, mas estava no caminho certo: a terra tem um campo magnético ao seu redor,

formado por dois pólos que não coincidem com os geográficos.

Hoje, a ciência sabe que esse campo magnético tem origem numa área próxima ao centro

da terra. Entre 2900 e 5200 quilômetros de profundidade, há um fluido metálico constituído

principalmente de ferro. Ele está em constante movimento, graças à rotação da terra, a

variações de temperatura e ao atrito com partes sólidas. Essa movimentação forma uma

corrente elétrica que acaba gerando o campo magnético terrestre.

As auroras polares são deslumbrantes, mas já inspiraram pânico ao longo da história da

humanidade. Os habitantes da Califórnia, nos Estados Unidos, viram o céu avermelhado em

1941 e imaginaram ser um ataque dos japoneses. Erro parecido foi cometido pelo

imperador romano Tibério (42 a.C. -37d. C.), que confundiu a ocorrência de uma aurora

polar com as luzes de uma cidade em chamas. Batizadas por Galileu Galilei de aurora

boreal (de Bárias, deus grego do vento norte), mais tarde descobriu-se que o fenômeno

também acontece no hemisfério sul-nesse caso, é chamado de aurora astral. Quem tirou as

auroras do terreno da superstição foi o astrônomo inglês Edmond Halley(1656-1742),

associou-se o fenômeno ao magnetismo terrestre. Formadas logo após os períodos de

grande atividade no sol as chamadas tempestades solares -, elas são resultados de uma

chuva de partículas subatômicas atraídas pelos pólos magnéticos da Terra. O vento solar

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