O magnetismo no corpo humano
Você já levou um choque no cotovelo?
Pois foi só impressão, na realidade não há choque nenhum. É que o cérebro reconhece
cinco tipos de sensações: dor, temperatura, tato, pressão e equilíbrio. Quando você leva um
choque ou uma pancada dessas acontece, o cérebro classifica as duas como se fossem a
mesma coisa. “A sensação de choque é um tipo de sensibilidade dolorosa”, não há
eletricidade nesse processo. É tudo uma peça que o cérebro nos prega.
Mas a pesar disto todos nos temos um pouco de magnetismo. As centenas de trilhões de
moléculas que formam um corpo humano são, na verdade, grandes conjuntos de imas. As
moléculas contem elétrons com carga negativa e prótons com carga positiva. Enquanto
giram em torno do núcleo, os elétrons criam minúsculos campos magnéticos que dão
estabilidade e equilíbrio às moléculas. A medicina descobriu como usar essas propriedades
para criar um dos exames mais precisos por diagnostico por imagens, a ressonância
magnética.
Mas como funciona realmente a ressonância magnética?
Ela cria um campo magnético forte o suficiente para mexer com as moléculas do corpo
humano. Esse campo é cerca de 25000 vezes mais forte que o da terra. A intensidade,
porem, só é suficiente para influenciar o comportamento dos átomos de hidrogênio. Além
de leves e simples, eles compõem água, que forma a maior parte do corpo humano.
Quando o campo magnético oscila sobre o paciente, eles se alinham na mesma direção.
Essa movimentação é traduzida com a ajuda de um programa de computador em uma
imagem colorida. As doenças são diagnosticadas porque em torno do processo inflamatório
e dos tumores acumula-se água, mostrando onde está a doença.
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